Alcobaça
Localizadas no coração da Costa de Prata de Portugal, as aldeias e vilas em redor de Alcobaça são perfeitas para desfrutar de um estilo de vida genuinamente português...
A cidade que cresceu nas margens dos rios Alcoa e Baça foi ocupada por civilizações tão diversas como os Romanos e os Árabes, cujo património está presente até hoje na toponímia de vários locais do concelho (nomeadamente Alfeizerão, Aljubarrota, Alpedriz, etc.). Mas foi durante a afirmação de Portugal como nação soberana que Alcobaça registou o seu maior período de expansão e desenvolvimento.
Hoje, o Mosteiro de Alcobaça apresenta-se majestosamente em frente de uma praça onde o tempo passa sem pressa. Com uma bica e um bolo conventual, tanto residentes locais como turistas relaxam à sombra dos cafés, saboreando a simplicidade do estilo de vida tipicamente português.
Terra dos amores eternos
Descubra Alcobaça
Pontos turísticos
- Mosteiro de Alcobaça
- Jardim do Amor
- Museu do Vinho
- Parque Verde
- Ruínas do Castelo de Alcobaça
Praias
- São Martinho do Porto
- Gralha
- Vale Furado
- Légua
- Paredes da Vitória
Serviços
- Câmara Municipal de Alcobaça
- Hospital Público - Bernardino Lopes Oliveira
- Hospital Particular - Hospital de S. Francisco
- Autoestrada A8
- Pré-escolas, escolas primárias e secundárias
Pedro e Inês - A história de amor mais famosa de Portugal
O símbolo mais icónico de Alcobaça é, sem dúvida, os túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, que se encontram lado a lado no Mosteiro de Alcobaça. Todos os anos, milhares de turistas ficam maravilhados com o detalhe e beleza dos dois túmulos esculpidos em pedra, um eterno símbolo dos amantes mais famosos de Portugal.
Esta trágica trama de amor proibido conta a história do príncipe Pedro, que traiu a sua esposa com uma das suas aias, Inês de Castro. Pedro manteve o caso em segredo até à morte da mulher, casando-se depois secretamente com D. Inês, com quem teve três filhos. O seu pai, D. Afonso IV, e a nobreza discordavam da ligação entre o herdeiro da coroa portuguesa e uma mulher castelhana. Para pôr fim ao romance, em Janeiro de 1355 o Rei ordenou o assassinato de Inês de Castro.
Louco de desgosto, Pedro revoltou-se contra o Rei, nunca perdoando o seu pai pelo assassinato da sua amada Inês. Quando finalmente assumiu a coroa em 1357, Pedro mandou prender e matar os assassinos, cortando-lhes o coração, o que lhe valeu o cognome de "Pedro, o Cruel".
Não satisfeito com a vingança, impôs o reconhecimento de Inês de Castro como Rainha de Portugal. Ordenou também a transferência do seu corpo para o Mosteiro de Alcobaça e a construção de dois túmulos de pedra magnificamente esculpida, para que pudesse descansar eternamente ao lado da sua amada.